“A
história da Bossa Nova”
“Faz parte da história da Música
Popular Brasileira. Foi tida como ser excessivamente tributária do jazz, de ser antimusical ao admitir o
“som desafinado” e as distorções melódicas e harmônicas; e de ser antipoética
por incorporar expressões do dia a dia. Ao que seus defensores respondiam que
ela configuradora de um estilo aberto, que aculturava e integrava as
influências estrangeiras ao melhor do passado musical brasileiro,
reinterpretando-as. De resto, demonstravam que o coloquialismo já estava
presente nas músicas de Noel e Lamartine, e que Mário Reis fora um percursor do
estilo de cantar de João Gilberto. A bossa-nova revelou uma série de outros
compositores e intérpretes: Carlos Lira, Sérgio Ricardo, Baden Powell, Roberto
Menescal, Ronaldo Bôscoli; cantoras como Nara Leão, Silvia Teles, Alaíde Costa.
Ao movimento aderiram, além disso, cantoras como Maysa, ou a compositora Dolores
Duran. Mas a bossa nova foi logo criticada, dentro sobretudo de um público
universitário jovem. Carlos Lira e Sérgio Ricardo começaram a orientar-se para
uma linha participante; Billy Blanco reatou com a crônica maliciosa e coloquial
do cotidiano, na tradição bossa-nova e a
nova música “de protesto” foi o show Opinião (1964) de João do Vale e Zé Kéti.
Os mais típicos representantes dessa tendência foram: os irmãos Marcos e Paulo
Sérgio Vale, Geraldo Vandré, Ari Toledo, Edu Lobo e Chico Buarque de Holanda,
cujas músicas buscam a recuperação das fontes tradicionais e exploram uma
temática social.”
Até amanhã, se Deus quiser!!!
(Retirada da Folhinha de Nossa Senhora Aparecida dias 26-27/09/12)
André Jofre
Radialista-Setor Locução
DRT-26193-SP-151012
DRT-26193-SP-151012
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