VITÓRIA RÉGIA
“Trata-se
de uma planta aquática amazônica. Lindlev, botânico inglês fundou o gênero
Victoria (da família das Ninfeáceas) para homenagear a rainha da Inglaterra,
grande impulsionadora das ciências, e chamou regia à espécie em que se baseou para estabelece-lo. A
vitória-régia vive fixada por um poderoso rizoma que a torna perene nos lugares
de onde é nativa, porém, não nas estufas europeias, onde cresce como planta
anual. Desse rizoma partem robustos pecíolos que suportam pelo centro uma
lâmina foliar enorme no estado adulto, de forma circular. Chega a atingir 2
metros de diâmetro, com os bordos levantados, formando uma espécie de bacia.
Sua face superior é verde, e a inferior, purpúrea com as nervuras robustas, salientes
e aculeadas como os pecíolos, o que lhe dá um aspecto reticulado. Essas enormes
folhas flutuam na superfície tranquila das águas dos riachos e igarapés,
podendo suportar alguns quilos de peso sem afundar. As flores são conhecidas
pelos nomes de apês, uapês, fornos, fornos-de-jacaré e iaupês-jaçanã. Essas
flores surgem na superfície das águas procedentes do rizoma e por entre as
folhas; ao desabrochar são alvas, possuem grandes e muitas pétalas. Suas
sementes, parecidas com grãos de ervilha, são comidas torradas, razão pelo qual
os espanhóis lhe deram o nome de milho-d´água.”
Até amanhã, se Deus quiser!
(Retirado da Folhinha de N.Sra. Aparecida dos dias 05-06/912)
André Jofre
Radialista-Setor Locução
DRT-26193-SP-100912
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