segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Vitória Régia



VITÓRIA RÉGIA

“Trata-se de uma planta aquática amazônica. Lindlev, botânico inglês fundou o gênero Victoria (da família das Ninfeáceas) para homenagear a rainha da Inglaterra, grande impulsionadora das ciências, e chamou regia à espécie em que se baseou para estabelece-lo. A vitória-régia vive fixada por um poderoso rizoma que a torna perene nos lugares de onde é nativa, porém, não nas estufas europeias, onde cresce como planta anual. Desse rizoma partem robustos pecíolos que suportam pelo centro uma lâmina foliar enorme no estado adulto, de forma circular. Chega a atingir 2 metros de diâmetro, com os bordos levantados, formando uma espécie de bacia. Sua face superior é verde, e a inferior, purpúrea com as nervuras robustas, salientes e aculeadas como os pecíolos, o que lhe dá um aspecto reticulado. Essas enormes folhas flutuam na superfície tranquila das águas dos riachos e igarapés, podendo suportar alguns quilos de peso sem afundar. As flores são conhecidas pelos nomes de apês, uapês, fornos, fornos-de-jacaré e iaupês-jaçanã. Essas flores surgem na superfície das águas procedentes do rizoma e por entre as folhas; ao desabrochar são alvas, possuem grandes e muitas pétalas. Suas sementes, parecidas com grãos de ervilha, são comidas torradas, razão pelo qual os espanhóis lhe deram o nome de milho-d´água.”

Até amanhã, se Deus quiser!


(Retirado da Folhinha de N.Sra. Aparecida dos dias 05-06/912)

André Jofre

Radialista-Setor Locução
DRT-26193-SP-100912

Nenhum comentário:

Postar um comentário